Ser lembrado é como evocar
Um fantasma... Deixa-me ser o que sou, O que sempre fui, um rio que vai fluindo... Em vão, em minhas margens cantarão as horas, Me rearmarei de estrelas como um manto real, Me bordarei de nuvens e de asas, Às vezes virão a mim as crianças banhar-se... Um espelho não guarda as coisas reflectidas! E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, As imagens perdendo no caminho... Deixa-me fluir, passar, cantar... Toda a tristeza dos rios É não poder parar!
Autor: Mário Quintana Editado por: nicoladavid |
Não esqueça ligar o som.
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