Meu braço te cingia a cinta frágil
Como vara flexível;
Teu seio palpitava como as asas
De avezinha presa.
Em longo silêncio contemplávamos
A luz do sol poente.
Que mistério percorria as nossas almas?
O amor! O amor!
Como um anjo surgindo luminoso,
Dentro da minha noite me fitavas
Com o teu olhar de estrela
Deslumbrante!
Autor:
Victor Hugo (1802-1855)
Editado por: nicoladavid
| |
|