
O lago misterioso, mortalha brancos aos ondeamentos, Frisonne; basicamente da madeira a clareira aparece; As árvores são profundas e os ramos são pretos; Viram Vénus através da floresta?
Viram Vénus à cimeira das colinas? Vocês que passam na sombra, estão dos amantes? Os caminhos morenos estão cheios brancos musselines; A erva desperta-se e fala sepulcros dormentes.
Que diz, o fio de erva? E que responde o túmulo? Gostam, vocês que vivem! Ele a frio sob os ifs. Lábio, procura a boca! Gostam! A noite cai; Sejam felizes tempo são pensativos.
Deus quer de que gostem. Vivam! Feitos desejo, Os casais que passam sob o verde aveleira. Tudo que no túmulo, saindo da vida, Importa de amor, emprega-o se o solicitar.
Morridos de hoje foram outrora bonitos. O verme brilhante na sombra vagueia com a sua tocha. O vento faz transparecer, feixes no meio, O fio de erva, e Deus faz transparecer o túmulo.
A forma de um tecto preto desenha uma casa de campo; Entende-se nos prados o passo pesado do ceifeiro; A estrela aos céus, bem como uma flor de luz, Abre e faz irradiar o seu esplêndido frescor.
Gostam! é o mês em que os morangos são maduros. O anjo da noite sonhador, que flutua nos ventos, Mistura, o importante sobre as suas asas escuras, As orações das mortes aos beijos dos vivos.
Autor: Victor Hugo (1802-1855) Editado por: nicoladavid |
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