"Literatura Contemporânea em Língua Portuguesa”
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Literatura
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Obras de Luis Vaz de Camões (1524-1580)
OS LUSÍADAS - Canto I
OS LUSÍADAS - Canto II
OS LUSÍADAS - Canto III
OS LUSÍADAS - Canto IV
OS LUSÍADAS - Canto V
OS LUSÍADAS - Canto VI
OS LUSÍADAS - Canto VII
OS LUSÍADAS - Canto VIII
OS LUSÍADAS - Canto IX
OS LUSÍADAS - Canto X
A fermosura desta fresca serra
À morte de D. António de Noronha
A morte, que da vida o nó desata
À Paixão de Cristo Nosso Senhor
À sepultura de D. Fernando de Castro
À sepultura de del-Rei dom João Terceiro
A ti, Senhor, a quem as sacras Musas
Adoração
Ah! Fortuna cruel! Ah! duros fados!
Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste
Alegres campos, verdes arvoredos
Alma minha gentil, que te partiste
Amor, co a esperança já perdida
Amor é fogo que arde
Amor, que o gesto humano na alma escreve
Ao desconcerto do Mundo
Apartava se Nise de Montano
Apolo e as nove Musas
Aquela fera humana que enriquece
Aquela que, de pura castidade
Aquela triste e leda madrugada
Aqueles claros olhos que chorando
Árvore, cujo pomo, belo e brando
Bem sei, Amor, que é certo o que receio
Busque Amor
Cá nesta Babilônia?
Cantando estava um dia bem seguro
Cantiga Velha
Cara minha inimiga
Chorai, Ninfas, os fados poderosos
Coitado! que em um tempo choro e rio
Com grandes esperanças já cantei
Como fizeste, Pórcia, tal ferida?
Como quando do mar tempestuoso
Conversação doméstica afeiçoa
Correm turvas as águas deste rio
Cruel destino
Dai me üa lei, Senhora, de querer vos
De quantas graças tinha, a Natureza
De tão divino acento e voz humana
De um tão felice engenho, produzido
De vós me aparto, ó vida!
Debaixo Desta Pedra Está Metido
Despois que quis Amor que eu só
Despois que viu Cibele o corpo humano
Descalça vai para a fonte
Diana prateada, esclarecia
Ditosa ave
Ditoso seja aquele que somente
Diversos dões reparte o Céu benino
Dizei, Senhora, da Beleza Ideia
Doce contentamento já passado
Doce sonho, suave e soberano
Doces águas e claras do Mondego
Doces lembranças da passada glória
Dos ilustres antigos que deixaram
Dura Memória
Elegia de Sexta-Feira de Endoenças
Em fermosa Leteia se confia
Em prisões baixas fui um tempo atado
Endechas a Bárbara escrava
Enquanto Febo os montes acendia
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente
Escuta
Esforço grande, igual ao pensamento
Está o lascivo e doce passarinho
Está-se a Primavera trasladando
Este amor que vos tenho, limpo e puro
Eterno amor
Eu cantarei
Eu cantei já, e agora vou chorando
Eu vivia de lágrimas isento
Fermosos olhos que na idade nossa
Fiou se o coração, de muito isento
Foi já num tempo doce cousa amar
Fortuna em mim guardando seu direito
Grão tempo há já que soube da Ventura
Ilustre o dino ramo dos Meneses
Indo o triste pastor todo embebido
Já não sinto, Senhora, os desenganos
Julga-me a gente toda por perdido
Jurando de não Mais em Outra Ver-me
Lá a saudosa Aurora destoucava
Leda serenidade deleitosa
Lembranças, que lembrais meu bem passado
Lembranças saudosas, se cuidais
Lindo E Sútil Trançado, Que Ficaste
Males, que contra mim vos conjurastes
Memória de meu bem, cortado em flores
Muda-se o ser, muda-se a confiança
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Na desesperação já repousava
Na metade do Céu subido ardia
Na ribeira do Eufrates assentado
Náiades, vós, que os rios habitais
Não passes, caminhante! Quem me chama ?
No mundo poucos anos, e cansados
No mundo quis o Tempo que se achasse
No tempo que de Amor viver soía
Num bosque que das Ninfas se habitava
Num jardim adornado de verdura
Num tão alto lugar, de tanto preço
Nunca em amor danou o atrevimento
O Adanastor
O céu, a terra, o vento sossegado
O cisne, quando sente ser chegada
O culto divinal se celebrava
O dia em que nasci moura e pereça
O Ferido sem ter cura perecia
O filho de Latona esclarecido
O fogo que na branda cera ardia
O tempo acaba o ano, o mês e a hora
O teu seio
Oh! como se me alonga, de ano em ano
Olhos fermosos, em quem quis Natura
Ondados fios d'ouro reluzente
Onde acharei lugar tão apartado
Os olhos onde o casto amor ardia
Os Teus Olhos
Os Teus Olhos
Passo por meus trabalhos tão isento
Perdigão perdeu a pena
Pois meus olhos não cansam de chorar
Por Cima Destas Águas, Forte E Firme
Posto me tem Fortuna em tal estado
Presença bela, angélica figura
Qual tem a borboleta por costume
Quando de minhas mágoas a comprida
Quando me quer enganar
Quando o Sol encoberto vai mostrando
Que me quereis, perpétuas saudades?
Quem diz que o Amor é falso
Quem pode livre ser, gentil Senhora
Quem presumir, Senhora, de louvar-vos
Quem vê, Senhora, claro e manifesto
Raquel
Se as penas com que Amor tão mal me trata
Se me vem tanta glória só de olhar-te
Se pena por amar-vos se merece
Se só no ver puramente
Se tanta pena tenho merecida
Sempre a Razão vencida foi de Amor
Senhora minha, se de pura inveja
Sete anos de pastor Jacob servia
SEXTINA
Tanto de meu estado me acho incerto
Tomou-me vossa vista soberana
Tranforma-se o amador na cousa Amada
Um mover de olhos brando e piedoso
Vencido está de amor
Verdes são os campos
Vossos olhos belos
Vossos Olhos, Senhora, Que Competem
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