A abelha que?... A Alcova A Aranha A cada qual, como a 'statura, é dada A Casa Branca Nau Preta A Criança Que Fui Chora Na Estrada "À Emissora Nacional" A Espantosa Realidade das Cousas A Fernando Pessoa A flor que és, não a que dás, eu quero A Frescura A Grande Esfinge do EgitoA Guerra que aflige com seus esquadrões A Imperfeição dos Nossos Sentidos A lavadeira no tanque A loucura chamada afirmar… A minha vida é um barco abandonado A Miséria do Meu Ser A morte chega cedo A nada imploram tuas mãos A Outra A Palidez do Dia A Parte do Indolente A plácida face anónima de um morto A 'sperança, como um fósforo inda aceso A Última Nau A Velha Mal Hunorada Abat-Jour Abdicação Abismo Acaso Acima da verdade estão os deuses. Acordar da cidade de Lisboa Adiamento Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Aguardo, equânime, o que não conheço Ah a frescura na face de não cumprir um dever! Ah, Perante Ah Quanta Melancolia Ah, quanta vez, na hora suave Ah, Um Soneto... Ai, Margarida Ali, não havia Amar Deus Amei-te por Te Amar Análise Andavam de noite Andei léguas de sombra Aniversário Anjos ou Deuses Antes de Nós Ao entardecer, debruçado pela janela Ao longe, ao luar Ao longe os montes têm neve ao sol Ao Volante do Chevrolet Aos deuses peço só que me concedam Aos deuses uma coisa se agradeça Apontamento Apostilha Aquela senhora tem um piano Aqui, Dizeis, Na Cova A Que Me Abeiro Aqui na orla da praia mudo e contente do mar Aqui neste misérrimo desterro Aqui onde se espera As horas pela alameda As Ilhas Afortunadas As lentas nuvens fazem sono As Minhas Ansiedades As Rosas As tuas mãos terminam em segredo Às Vezes Às vezes entre a tormenta Assim sem nada feito e o por fazer Atrás não torna Atravessa esta paisagem o meu sonho Autopsicografia Azuis os Montes (?) Azul ou verde ou roxo Baladas de uma outra terra Barrow-on-Furness Basta Pensar Em Sentir Bate a luz no cimo Bem, hoje que estou só e posso ver Bendito Seja O Mesmo Sol Bicarbonato de Soda Bocas Roxas Bóiam Farrapos de Sombra Bóiam leves, desatentos Breve o Dia Cada Coisa a seu tempo… Cada dia sem gozo não foi teu Cada Um Cai amplo o frio Cai Chuva do Céu Cinzento Cancioneiro Causa sentir quando se pensa Cessa o teu canto! Cerca de grandes muros quem te sonhas Chega através do dia de névoa alguma coisa do esquecimento Chove. É dia de Natal Chove. Há silêncio Chove ? Nenhuma chuva cai... Chuva Oblíqua I Chuva Oblíqua II Chuva Oblíqua III Chuva Oblíqua IV Chuva Oblíqua V Chuva Oblíqua VI Começa a haver meia-noite, e a haver sossego, Começa a ir ser dia Começo a conhecer-me. Não existo Como a noite é longa! Como inútil taça cheia Como se cada beijoComo uma voz de fonte que cessasse Conclusão a sucata!... Conta a lenda que dormia Contemplo o lago mudo Contemplo o que não vejo Contudo, contudo Coroai-me de rosas Creio no mundo como num malmequer Crise de Abundância Cruz na porra da tabacaria! Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da Baixa Cuidas, índio, que cumpres, apertando D. Dinis D. Fernando, Infante de Portugal Dá a surpresa de ser Da Lâmpada nocturna Da mais alta janela da minha casa Da Minha Aldeia Da minha idéia do mundo Da nossa semelhança com os deuses Dactilografia De Apolo o carro rodou p’ra fora De La Musique
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Do que Quero Renego… Dizem que finjo ou minto Do que Quero Renego… Dia Após Dia Ditosos a quem acena Dizem? Dizem Que Em Cada Coisa Uma Coisa Oculta Mora Dizem que finjo ou minto Do que Quero Renego… Do vale à montanha Dobrada À Moda Do Porto Dobre Dois excertos de odes Domina ou Cala Domingo irei para as hortas Dorme enquanto eu velo... Dorme, que a vida é nada! Dorme sobre o meu seioEstou Estou cansado, é claro Eu, eu mesmo... Eu Não Tenho Filosofia Eu Nunca Guardei Rebanhos Feliz Aquele a Quem a Vida Grata Feliz dia para quem é Felizes, cujos corpos sob as árvores Flor que não dura Flores que colho ou deixo Foi um momento Forma do nosso corpo Fosse eu apenas, não sei onde ou como Fresta Frutos dão os as árvores Fúria Nas Trevas O Vento Gato Que Brincas Na Rua Gazetilha Glosa Gomes Leal Gostava de gostar de gostar Gosto do céu porque não creio que ele seja infinito Gozo Sonhado é Gozo Grandes mistérios habitam Grandes são os desertos Guardador de rebanhos Guia-me a só a razão Há doenças piores que as doenças Há mais de meia-hora Há metafísica bastante em não pensar em nada Há um tempo em que é preciso Hoje de manhã saí muito cedo Homem é igual aos Deuses Hora Morta Horizonte ao Longe Ilumina-se a Igreja por dentro da chuva Ilusão Perdida Inglória é a vida Insónia Intervalo Isto Já sobre a fronte Lá-Bas, Je Ne Sais Oú… Lenta, descansa a onda que a maré deixa Levava eu um jarrinho Leve, Breve, Suave Leve, leve, muito leve Liberdade Lídia, ignoramos Lisboa com suas casas Lisbon Revisited 1923 Lisbon Revisited (1926) Loura a face que espia Madrugada Mar Português Marinha Mas eu, em cuja alma se reflectem Melhor destino que o de conhecer-se Mestre são plácidas Meu gesto que destrói Meu pensamento, dito, já não é Na Casa Defronte Na noite terrível Na Véspera Nada Fica Não a Ti, Cristo, odeio ou menosprezo Não a Ti, Cristo, odeio ou te não quero Não basta abrir a janela Não Canto Não Combati: Ninguém Mo Mereceu Não consentem os deuses mais que a vida Não: devagar Não digas nada! Não estou pensando Não me importo com as rimas Não: não digas nada! Não, não é cansaço... Não queiras Lídia edificar no espaço Não quero recordar nem conhecer-me Não quero rosas Não sei, ama, onde era Não sei de quem recordo meu passado Não sei quantas almas tenho Não sei se é amor que tens Não só quem nos odeia ou nos inveja Não só vinho mas nele o olvido, deito Não sou eu quem descrevo Não tenhas nada nas mãos Não tenho ambições nem desejos Não Tenho Pressa Nas praças vindouras Natal... Na Província Neva Navegar é preciso Nem da serva Nevoeiro Ninguém, na vasta selva virgem No breve número de doze meses No ciclo eterno das mudáveis coisas No comboio descendente No fim de tudo dormir | |