Duas horas da tarde. Um Sol ardente Nos colmos dardejando, e nos eirados. O grito das bigornas estridente. A taberna é vazia; mansamente Treme o loureiro nos umbrais pintados; Fia à soleira uma velhinha: o filho, No céu mal acordou da aurora o brilho, A nora lava na ribeira, e os netos
Autor: Gonçalves Crespo (1846-1883) |
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