Lusos heróis, cadáveres cediços,
Erguei-vos dentre o pó, sombras honradas, Surgi, vinde exercer as mãos mirradas Nestes vis, nestes cães, nestes mestiços. Vinde salvar destes pardais castiços As searas de arroz, por vós ganhadas; Mas ah! Poupai-lhe as filhas delicadas, Que. Elas culpa não têm, têm mil feitiços. De pavor ante vós no chão se deite Tanto fusco rajá, tanto nababo, E as vossas ordens, trémulo, respeite. Andem como os avós, sem mais enfeite Que o langotim, diâmetro do rabo. Autor: Manuel Maria Barbosa du Bocage Editado por: nicoladavid |
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