Armada de aspereza minha estrela a nova dor me leva e me encaminha; mas se uma glória vi perder-se sozinha, foi por quem a perdi, glória perde-la.
Sucede nova dor, nova querela à liberdade que gozado tinha: não sei remédio dar à mágoa minha; e quem lho pode dar não sabe dela.
Que alívio logo me meu tormento espero, se a que mo censura na alma, não o sente? Senão se o vê nos olhos com que o vejo.
Porém, ah, doce amor, eu antes quero passar convosco a vida descontente, que contente viver
sem meu desejo. |