Assim nos meus braços dormes suavemente, embalando o meu peito para os teus sonhos e vejo neles meninos de olhos medonhos, que tu embalaste nos teus... docemente. Assim tão bela, vejo nos teus olhos tristonhos, o mar de Santa Cruz que só o teu sono sente, os campos e serras, as tuas visitas de adolescente, favos de mel, tilias em flor e o sabor de medronhos. Assim, com saudades, talvez, dormes de cansaços num repouso ancestral que me fascina, sentindo o teu respirar em cada um dos teus passos. Enquanto dormes meu amor, a vida me ensina o quanto é bom eu ter-te nos meus braços neste teu sono imaculado de menina... Autor: Eduardo Mesquita |
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