O meu amor é um círculo;
evidente
É que o centro do amor é o coração;
Ando há muito buscando uma tangente
Ou seja - um pé - para pedir-te a mão.
Deste-me corda e eu digo francamente
Quero abrir o "arco" procuro agora em vão;
Cupido, o deus menino onipotente,
Fundo cravou-me a "flecha", o maganão!
Do círculo do amor calculo a área:
(fórmula)... e a mente vária
Sinto, enquanto a paciência se me esvai.
Conheço (pi) (valor aproximado);
O que, porém, me deixa atrapalhado
É o "quadrado do raio", que é teu pai!
Autor:
Bastos Tigre (1882 - 1957)
Editado por: nicoladavid
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