É o tempo,
Que lhe corta os dias O mesmo Que me conta os casos, Dos quandos, Que eu não mais ouvia, Aos comos Sem porquês dos atos. É dele Meu desenho à pele, O mapa pelo qual escapo Da velha juventude eterna. Ao tempo Meu melhor bom dia. Sem medo do que o sol me tira Me farto do que a luz me soma.
Autor: Andrêa de Barros |
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