Quando eu disser adeus, amor, não diga adeus também, mas sim um "até breve"; para que aquele que se afasta leve uma esperança ao menos na fadiga
da grande, inconsolável despedida... Quando eu disser adeus, amor, segrede um "até mais" que ainda ilumine a vida que no arquejo final vacila e cede.
Quando eu disser adeus, quando eu disser adeus, mas um adeus já derradeiro, que a tua voz me possa convencer
de que apenas eu parti primeiro, que em breve irás, que nunca outra mulher amou de amor mais
puro e verdadeiro. Autor: Alphonsus de Guimaraens Filho (1918-2008) |