É difícil dizer alguma coisa que valha a quem perdeu alguém a quem muito se quis… muito se amou!
Perder uma mãe, um pai, o marido ou a esposa…perder um filho!... Nós sabemos, desde que nos conhecemos, que a vida não é eterna… e que, um dia, indeterminado, temos de fazer a “viagem sem regresso”. Mas uma coisa é sabermos isto e outra, bem diferente, é aceitá-la na altura em que acontece. Saber – é concordar com a razão, fria, dos acontecimentos. Aceitar – já não está ao alcance da vontade, porque é o sentimento que protesta. É a dor que se impõe. E não há palavras, por mais amigas, que nos convençam. Só se dá o real valor á perda de um ente querido quando esse acontecimento se processa connosco. È uma situação muito difícil, impossível de definir e de explicar. Forma-se um vazio terrível, incomensurável - que só o tempo, vai diluindo… É quando uns partem, outros, entretanto já nasceram, para não estarmos sós. É ciclo da vida que incessantemente se repete…
Autor: Cândido Nicola - 1999 Editado por: nicoladavid |
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